Quando ocorre um incêndio, para preservar vidas é necessário guiá-las em direção a saída dos ambientes. Dois sistemas colaboram nessa função. Primeiro é a iluminação de emergência e depois são as placas de sinalização fotoluminescente. Afinal, como podemos sair de um prédio sem conseguir identificar uma saída?
Para evitar acidentes durante a saída, o sistema de iluminação de emergência deve iluminar a passagem tanto de forma vertical quanto horizontal. Dessa forma, as luzes devem orientar as pessoas para a evacuação do prédio e facilitar a ação dos bombeiros.
Parece algo simples, mas o sistema deve estar presente em toda a edificação e o projeto de instalação, bem como as demais Soluções no Combate a Incêndio devem ser aprovados pelo Batalhão do Corpo de Bombeiros ao realizarem a vistoria.
Fator importante na hora de instalar os sistemas de iluminação é que esses equipamentos atendam as normas da NBR 10898 e a legislação vigente. Caso tenha dúvidas quanto as regras e leis, ou mesmo na hora de montar o seu projeto, nossa equipe tem total experiência e conhecimento técnico para auxiliar.
Inclusive, deixamos bem claro que este sistema é obrigatório segundo várias leis estaduais e devem seguir as normas da ABNT e serem aprovadas pelo Corpo de Bombeiros.
De maneira mais versátil, ela pode ser utilizada em residências. Um exemplo é instalar em corredores, escadas, no quarto das crianças ou de idosos, na cabeceira da cama (como luz de leitura), na dispensa ou adega, e em áreas externas como piscinas ou jardins. A iluminação de emergência vai clarear os ambientes quando houver queda de energia, além de indicar alguns alertas como saídas ou escadas em locais com grande circulação de pessoas.
Mas e se faltar luz durante um incêndio?
A iluminação de emergência serve justamente para isso, elas devem possuir uma bateria que vai funcionar de forma autônoma e assim clarear o ambiente por tempo suficiente para a saída de todos em segurança.
Sobre os tipos de Iluminação de Emergência, a norma NBR 10898 que regulamenta esses equipamento, indica 3 formas:
Iluminação de aclaramento
A iluminação de aclaramento é obrigatória para todos os locais que proporcionam uma circulação vertical ou horizontal, de saídas para o exterior da edificação, ou seja, rotas de saída, e que garantam um nível mínimo de iluminamento no piso:
a) 5 lux em locais com desnível (escadas ou passagens com obstáculos);
b) 3 lux em locais planos (corredores, halls e locais de refúgio sem obstáculos).
Iluminação para sinalização
A iluminação para sinalização deve indicar todas as mudanças de direção, obstáculos, saídas, escadas etc.. e não pode ser obstruída por anteparos ou arranjos decorativos.
O fluxo luminoso do ponto de luz, exclusivamente da iluminação de sinalização, deve ser no mínimo igual a 30 lumens.
Em áreas com possibilidade de incêndio ou fumaça, propõe-se chamar a atenção para as saídas, utilizando-se adicionalmente pisca-pisca ou equipamento similar, evitando, porém, o ofuscamento da vista pela intensidade pontual, por exemplo, quando a lâmpada de descarga (xênon) não é devidamente encoberta.
Iluminação de aclaramento para continuidade de atividade
Nos locais onde, pela natureza do trabalho, não possa haver interrupção da iluminação, deve-se garantir que o nível de iluminamento do sistema não seja inferior a 70% do nível da iluminação normal (por exemplo, em salas de cirurgia, salas de primeiros-socorros, laboratórios químicos, controle de tráfego em ferrovias e aerovias, etc..., conforme a ABNT NBR 5413).
Recomenda-se que sejam utilizados sistemas do tipo no-break com tempo de funcionamento adequado ao risco, por exemplo, em salas de cirurgia, centro de tráfego, metrô, trens, salas de primeiros socorros e outros. Devem ser utilizadas luminárias adequadas para a visualização das cores.
Como funciona a manutenção da iluminação de emergência?
Vamos a primeira regra quanto a manutenção deste equipamento, ela deve ser realizada por um profissional habilitado e com materiais que atendam as especificações do sistema e da NBR 10898. Além disso, a instalação e o correto funcionamento do sistema devem atender às especificações do manual de instalação e manutenção fornecido pelo fabricante.
Quando instalados, o sistema de iluminação de emergência deve estar acompanhado do memorial descritivo, como também cada equipamento deve ter seu manual de instruções e procedimentos que estabeleçam os pontos básicos de uso, ensaios e assistência técnica.
O aparelho deve ser instalado em lugar visível e possuir um resumo dos principais itens de manutenção que podem ser executados pelo próprio usuário. Entre esses itens está a verificação das baterias, dos fusíveis ou disjuntores, nível de eletrólito e garantia das baterias a partir da data de fabricação.
Todo defeito em sistemas de iluminação de emergência devem ser anotados no caderno de controle de segurança da edificação e consertados em um período de 48h. Independente da situação descrita, o controle de manutenção existente deve indicar a periodicidade das verificações e prever os reparos ou trocas dos equipamentos falhos. A existência desse contrato de manutenção deve ser anotado no caderno de controle de segurança.
Atenção! Para fazer o carregamento da bateria, coloque no modo “desligado” e aguarde de 24 a 48 horas. Esse tempo varia de acordo com a voltagem do aparelho – cheque essa informação nas especificações do produto.
Última dica, na hora de instalar posicione o equipamento em um lugar alto e deixe-o bem fixado.
Se quiser saber mais sobre manutenção dos equipamentos de incêndio, leia o texto neste link:
http://ermatec.com.br/noticias/faca-a-revisao-periodica-dos-equipamentos-de-incendio
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