Você já leu aqui sobre como funciona a sinalização de emergência. Ela é muito importante para informar as pessoas sobre a localização dos equipamentos de incêndio e também para direcionar as rotas de fugas.
Assim como os demais sistemas, a sinalização precisa atender certas normas e por isso montamos um texto com dicas simples para a sua instalação e manutenção.
É importante lembrar que a sinalização tem por objetivo minimizar os riscos durante um incêndio, preservar vidas e direcionar os frequentadores dos espaços para locais seguros. Então, leia nossas dicas com atenção e verifique se a sinalização está devidamente instalada.
Vamos lá?
1. Instale em locais visíveis
A sinalização de emergência deve ser instalada em locais visíveis e em uma altura mínima de 1,80m. Preferencialmente, cole as placas em paredes que não contenham objetos ou obstáculos que possam impedir a sua visualização.
Caso seja necessário instalar muitas placas, recomenda-se um espaço mínimo de 15 cm entre elas. Se os equipamentos de prevenção de incêndio - extintores, mangueiras e hidrantes - forem instalados em pilares, toda a sua superfície deve ser acessível para leitura.
2. Utilize a sinalização básica e complementar
Existem dois tipos de sinalização de emergência, são elas: a básica e a complementar. É necessário instalar ambas e de maneira correta, garantindo a orientação dos frequentadores e proporcionando uma rápida visualização caso ocorra uma emergência.
Sinalização básica: inclui informações de proibição, alerta, salvamento e localização. Elas servem para indicar saídas de emergência, presença de materiais inflamáveis e equipamentos de combate ao fogo.
Sinalização complementar: vai apontar rotas de saída e riscos no caminho, como degraus, portas e vãos livres.
Nas imagens abaixo, montamos um organograma que diferencia cada uma delas.
3. Atente para o idioma usado
Shoppings, hotéis ou locais com grande circulação de pessoas, torna-se necessário usar um idioma diferenciado na sinalização de emergência. É importante lembrar de não substituir a língua nativa do país e não instalar mais de uma placa com o mesmo símbolo. Isso evita informações ambíguas ou confusão na hora da leitura.
Caso precise inserir uma informação em outro idioma, faça-a de forma adicional e com a tradução adequada. Monte o layout da placa de forma que as informações fiquem claras e de fácil entendimento.
4. Respeite os requisitos de implementação
Comércios, supermercados ou shoppings possuem vários estímulos em comunicação visual, mas a sinalização de emergência precisa se destacar deles. Elas devem obedecer as padronagens de cores determinas na ABNT NBR 13434, evitando cores neutras ou outras informações que façam parte da decoração.
As placas precisam ser altamente resistentes e produzidas em chapas de plástico branco, com espessura de 1,33mm. A tinta deve ser altamente durável e a impressão em material fotoluminescente, para sua total eficiência em caso de incêndio.
5. Faça a manutenção de sua sinalização
Realize uma avaliação periódica da sinalização de emergência, certifique-se de que elas mantém boa qualidade e visibilidade. Isso evita que as placas fiquem sem cuidados por muito tempo. Dependendo do material, o aviso pode começar a ficar ilegível, impossibilitando a sua comunicação com as pessoas que estiverem no local.
Evite manter as placas que estão apagadas ou as que estejam descolando de paredes ou portas. Ações preventivas podem ser mais econômicas e evitam problemas.
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