Pense na seguinte situação, você é um profissional de arquitetura e tem em mãos um projeto que vai alavancar sua carreira.
Você termina o projeto, apresenta aos clientes e na hora de executar, surge a questão: Ele contempla todos os itens de prevenção de incêndio? E agora?
Ou pense em outra situação, a obra é autuada pelo Corpo de Bombeiros por não atender todos os requisitos do PPCI (Plano de Prevenção Contra Incêndio). Situações como essas podem ser desastrosas, mas também podem ser evitadas com ações simples e antecipadas.
E este texto vem justamente para isso, tratar sobre a importância de ter uma empresa especializada em soluções no combate a incêndio e que auxilie o arquiteto na hora do projeto. E é primordial ter a seguinte consciência, por mais que seja obrigatório, o PPCI é uma lei recente (tem apenas seis anos) e não é obrigação do arquiteto conhecer todas as suas Normas Técnicas.
Como você bem sabe o PPCI é uma lei que surgiu em 26 de dezembro de 2013 e também é conhecido como Lei Kiss. Nós já falamos dela em diversos textos e nas nossas redes sociais. O que você não sabe, é que antes disso, cabia ao arquiteto apenas pensar na estética e funcionalidade da construção, o que deixava quesitos de segurança e prevenção de incêndio um pouco a desejar. Não encare como crítica, mas apenas uma realidade histórica.
Desde o surgimento da lei, além de consciência, houve um aumento nos debates entre os Profissionais de Arquitetura para ampliar as questões de segurança e prevenção de incêndio. O que podemos perceber é que, desde então, os projetos de arquitetura tem relação direta com estes itens e eles podem aumentar ou diminuir o risco de uma edificação. São as decisões arquitetônicas que vão determinar a carga de incêndio por meio dos materiais, revestimento e mobiliário proposto, além da contribuição de outros itens.
Mesmo os profissionais mais experientes estão revendo seus conhecimentos em busca de informações sobre normas e regras que desconheciam. Desta forma, os projetos de arquitetura passaram a dialogar com outras exigências, a qual a maioria dos arquitetos nem sabiam de sua existência e aplicabilidade, apesar das Normativa Técnica da ABNT regulando a matéria.
Mas como evitar dores de cabeça antes da aprovação final do projeto ou início da construção?
A resposta é muito simples, tenha uma empresa parceira para realizar o projeto e execução das soluções de combate a incêndio. Não apenas uma empresa especializada nesse setor, mas que tenha credenciamento no CREA (Conselho Regional de Engenharia). Ele garante que o projeto siga as resoluções técnicas orientadas pela NBR - NFPA e pelo Batalhão do Corpo de Bombeiro.
Uma empresa especializada vai atuar em conjunto com o seu projeto, apontando as melhorias necessárias para atender todas as legislações e normas. Ao manter essa parceira em seu trabalho você evita desgastes e dores de cabeça nesta área, além de manter a sua integridade profissional. Já a empresa terá o benefício de conhecer a obra desde seu projeto, o que garante mais qualidade e agilidade na execução do trabalho.
Lembre-se! A tarefa de prevenção é de responsabilidade da arquitetura e do projeto. As decisões tomadas, vão impactar diretamente na avaliação de risco de cada edificação e na segurança dos usuários que por ali vão circular.