Há alguns meses nós falamos sobre a importância das bombas de incêndio. Foi um texto muito elucidativo sobre os sistemas que elas atendem, sua instalação e a manutenção. Agora, vamos aprofundar sobre o funcionamento das bombas de incêndio. Seremos mais específicos quanto as questões de projeto e preparação de instalação.
No momento do projeto, a primeira coisa a ser feita é calcular a perda de carga na tubulação predial. Você precisa calcular também a altura manométrica e por fim, a vazão necessária para a bomba.
Abaixo, vamos explicar o passo a passo de como funciona o processo de pressurização da rede:
1 – A primeira coisa a se fazer é calcular a altura manométrica. Você consegue chegar a ela utilizando o cálculo que está em uma das figuras abaixo.
Onde:
Ela será a base de orientação na hora do projeto e das instalações hidráulicas. Ela definira também, os posicionamentos do reservatório e motobomba.
2 - Começamos pela bomba principal, que pode ter seu acionamento realizado por pressostatos (logo abaixo falamos mais sobre ele) ou válvulas de fluxo. Eles são dispositivos bem simples que irão ligar a bomba de acordo com a pressão do sistema.
3 – Após instalar a bomba, ela é ligada até que pressurize todo o sistema. Neste momento, todos os hidrantes devem estar fechados.
4 - A bomba é colocada em modo automático, sendo assim, ela só será acionada se provocarmos uma queda de pressão no sistema ou se algum hidrante for aberto. Ao utilizar um dos hidrantes, a rede sofre uma grande queda de pressão, e consequentemente aciona o pressostado e a bomba de incêndio.
5 - Após ser ligada, a bomba irá pressurizar toda a rede e fornecer pressão suficiente para combater o incêndio.
6 – Após o incêndio ter sido apagado, é necessário ir até a casa de bombas para desliga-la manualmente.
LEMBRE_SE! A bomba de incêndio é acionada automaticamente, mas seu desligamento é de forma manual.
O que é pressostato?
É um instrumento de medição de pressão utilizado como componente do sistema de proteção de equipamento ou processos industriais. Sua função básica é de proteger a integridade de equipamentos contra sobrepressão ou subpressão aplicada aos mesmos durante o seu funcionamento. É constituído em geral por um sensor, um mecanismo de ajuste de setpoint e uma chave de duas posições (aberto ou fechado). Com o mecanismo de ajuste de setpoint, utiliza-se na maioria das aplicações uma mola com faixa de ajuste selecionada conforme pressão de trabalho e ajuste, e em oposição à pressão aplicada. O mecanismo de mudança de estado mais utilizado é o micro interruptor, podendo ser utilizado também ampola de vidro com mercúrio, fechando ou abrindo o contato, que pode ser do tipo normal aberto ou normal fechado.
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