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Por que devo investir em para-raios?

Você sabe que o mito de que um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar já foi desvendado.


E você sabia que anualmente 300 pessoas são atingidas por raios? E esse é um fato comprovado.


Para evitar que esse tipo de fenômeno climático prejudique nosso cotidiano, existe uma tecnologia chamada de Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA), ou para-raios. Ele previne que prédios sofram com as descargas elétricas advindas dos relâmpagos.


As descargas elétricas advindas de raios podem causar um grande dano tanto em residências, quanto empresas. Não só isso, eles podem prejudicar a sua saúde, com risco de acidentes como incêndios ou queimaduras. Usar um para-raios é a forma mais segura para proteção de casas e prédios.


O para-raios possui três formas diferentes de funcionalidade, mas a que mais conhecemos são hastes metálicas pontiagudas feitas de cobre, alumínio ou aço. Elas costumam ser posicionadas em lugares elevados, como no alto dos edifícios e, dessa forma, protegem dos possíveis danos causados por raios.


Partindo do princípio, o para-raios encaminha a corrente de uma descarga elétrica para o solo. Os para-raios são conectados à terra por fios condutores, que oferecem um caminho de baixa resistência para as descargas elétricas atmosféricas (raios).


Basicamente, o objetivo do SPDA é dissipar para terra essa perigosa corrente elétrica, direcionando a corrente por um caminho mais seguro possível, desta maneira minimizando ou anulando seus impactos. Quanto maior seu índice, melhor é o sistema de SPDA. Nenhuma instalação consegue 100% de segurança, mas algumas soluções chegam bem próximas desse nível.


Como citamos anteriormente o para-raios possui três formatos e abaixo explicamos sobre o funcionamento de cada um deles:

  • Sistema Franklin

Esse sistema consiste na instalação de um ou mais mastros com o topo afunilado. Com isso, o prédio que possui esse sistema é protegido em um ângulo de 45°;

  • Gaiola de Faraday

Esse método consiste na instalação de fios e hastes por toda a cobertura do edifício. A eficiência pode ser melhorada quando há uma combinação com o sistema Franklin, por exemplo. Assim, existe a proteção do topo e das laterais;

  • Esfera Rolante

Esse método não é físico como o Franklin ou Faraday, mas sim um procedimento de cálculo. Basicamente, consiste no cálculo que simula a ação de um raio através da movimentação de uma esfera fictícia.


E quem criou o Para-raios?

Se você respondeu Benjamin Franklin (1706-1790), Silvio Santos vai dizer: Certa resposta. Em 1752, ele desenvolveu os para-raios e em um formato que utilizamos até hoje. E uma curiosidade, naquele ano, Franklin já era reconhecido como cientista e político. Na ocasião, Franklin empinou uma pipa com um fio metálico conectado e percebeu que as cargas elétricas das nuvens desciam pelo fio, comprovando que os raios eram correntes elétricas formadas na atmosfera.


Pouco tempo depois, Franklin mostrou que hastes metálicas ligadas à terra poderiam ser usadas como condutoras de eletricidade e que, quando posicionadas acima ou ao lado de construções, poderiam protegê-las dos danos causados pelas descargas atmosféricas, criando, assim, os primeiros para-raios.


A Instalação

Na hora de instalar um para-raios é preciso ter atenção a várias normas e regras. No Brasil, existe a NBR 5419, ela define o dimensionamento e a instalação deles. Em regiões em que existe maior incidência de chuvas, altos índices de raios e grande fluxo de pessoas, o uso de proteções contra as descargas elétricas é especialmente necessário.


Inclusive, em muitos estados brasileiros, a instalação do para-raios é obrigatória. Consulte a legislação da sua região e saiba se há essa necessidade, caso exista, providencie a aquisição com uma empresa especializada e monte um projeto elaborado por um engenheiro registrado.


De acordo com a NBR 5419, o SPDA deve atender a rigorosas especificações, entre elas:

  • corrente elétrica;
  • descarga máxima suportada;
  • corrente elétrica eficaz;
  • tempo de descarga;
  • tensão nominal;
  • tensão máxima suportada;
  • estabilidade térmica.


Os para-raios podem ser classificados com base em três parâmetros: corrente de descarga nominal, classe de serviço e características de proteção.


Qual é a altura mínima para instalar para-raios?

Como já citamos acima o SPDA segue as orientações de acordo com a NBR 5419, inclusive a altura mínima para a instalação dos para-raios. Elas diferenciam-se de acordo com as características presentes em cada estrutura.


Dentre essas características, destacam-se:

  • Tipo de ocupação da estrutura: casas, indústrias, edifícios, escolas, hospitais.
  • Tipo de construção da estrutura: estrutura em aço, madeira, alvenaria, aço e outras.
  • Conteúdo da estrutura e efeitos indiretos das descargas atmosféricas: residências, subestações de energia, monumentos, escolas, hospitais.
  • Localização da estrutura: estruturas próximas de árvores mais altas, estruturas isoladas e mais altas que as árvores ao redor.
  • Topografia da região: planícies, colinas, montanhas.


Após analisar as características citadas acima, é possível obter o nível de proteção adequado para a estrutura. Os níveis de proteção, segundo a NBR 5419, podem ir de I a IV. Essa classificação é obtida por meio de calculados e uma fórmula presente na norma que estabelece a média anual previsível de descargas elétricas para cada estrutura.


Na tabela em anexo (ver abaixo) estão os níveis de proteção e a altura a qual o equipamento precisa ser instalado para que sua proteção seja eficaz.


Lembramos que o ponto de partida para você proteger o seu patrimônio e as pessoas que circulam pelo ambiente é contar com uma empresa de confiança desde o projeto, até a execução. A ERMATEC possui 20 anos de experiência no mercado e possui credenciamento no CREA (Conselho Regional de Engenharia) e está apta a instalar os melhores sistemas de SPDA para sua edificação.


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